terça-feira, 1 de março de 2016

Assembleia Legislativa de São Paulo 1 de Março


Estudantes secundaristas que pediam a instalação de uma CPI da merenda na Assembleia Legislativa de São Paulo foram retirados das galerias de maneira truculenta pela Polícia Militar e conduzidos ao 36º Distrito Policial, acompanhados por um assessor da deputada Leci Brandão (PCdoB), que lhes prestou apoio. A intervenção violenta e antidemocrática da polícia militar, que atacou e prendeu Renata Letícia e Douglas, foi incitada desde a tribuna pelo deputado Coronel Telhada, do PSDB. Telhada é uma versão estadual da terra de Tucanistão do fascista federal que a gente atura no Congresso Nacional e é aliado do governador Geraldo Alckmin. Como fiel representante da bancada fascista da bala, ele defende que "bandido bom é bandido morto", mas é contra a instalação de uma CPI para apurar denúncias de desvio de verbas da merenda escolar da rede estadual de ensino. As denúncias de pagamento de propinas a gestores do governo paulista para fechamento de contratos com creches e escolas públicas de 19 cidades estão sendo investigadas pela Polícia Civil na Operação Alba Branca. O presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo estadual Luiz Roberto dos Santos, conhecido como Moita, estão entre os investigados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual de São Paulo. Parece que para o deputado Telhada, que manda atacar e prender estudantes para defender os que roubam dinheiro da merenda, há duas classes de bandidos: uns merecem morrer e os outros são companheiros. Ou, dito de outra forma, bandido bom é bandido tucano!

Texto: Jean Wyllys
Vídeo: Rafael Ramos e Lucas Martins
Edição: Alice Vaz
https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/347934731997077/ 


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